segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

coisas de adolecentes

Adolescência

Bem, sem trabalho eu já tinha vendido meu carro, que com parte do pagamento eu dei a minha mãe para saldar dividas dela e outra usei para adiantar contas, e claro que eu tive que comprar outra TV em casa, já com os pequenos aqui e minha mãe na hora das novelas sempre foi uma disputa, estou recebendo ainda dinheiro do pagamento do carro que por ser muito velho achei comprador muito rápido e que pagasse o que eu estava pedindo, meus filhos não tinham gostado da idéia, mas antes me livrar disso do que ter que dividir com minha ex sem ela ter levantado uma mão se quer para ajudar a comprá-lo, ela pensava assim, “o que é meu é meu, e o que é seu é meu também”, vendo que meus filhos estavam cada vez mais a parte disso e me fazendo perguntas que fazem diferença em suas vidas, mais uma coisa muito embaraçosa como o por que você se separou da minha mãe (a mais velha), antes mesmo de responder a essa pergunta ela lembrou que quando tinha perguntado na sua mãe, a mesma começou a se defender dizendo que não era para ela acreditar em mim, porque eu estava mentindo e que ela nunca me traiu, eu na verdade nunca tinha falado nada a ela, e depois que comecei com esse blog, eu a deixei ler, claro que muitas coisas ficaram escondidas, e não tem necessidade de que seja mostrado ou dito.

Começando o mês de fevereiro as aulas, minha filha mais velha começou a ter uma amizade nada boa, em dezembro com 12 anos conseguiu um estagio no curso onde faz, (trabalho aprendiz), ficou toda empolgada com a noticia que o colégio tinha a escolhido para isso, muito bem, eu autorizei que fosse feito isso, com algumas contradições como depois de 3 meses que passaria a receber R$ 300,00 por mês, é claro que para uma criança de 12 anos isso é muito, e eu acredito que se deixar esse dinheiro na mão de uma criança por mais que seja responsável, ‘ a oportunidade faz a ocasião,’ tinha sido muito claro que ela não ficaria com o dinheiro dela, eu tinha em mente em deixar no banco, na poupança, mas ela sem saber de nada começou a dizer que não daria dinheiro ou pai, que esse lance de trabalhar e dar o dinheiro para um desempregado não estava certo, mal sabe ela que eu jamais pegaria o dinheiro dela, a mãe dela sim fazia isso, e é completamente compreensivo ela pensar isso, pois já tinha sofrido demais com a mãe antes de vim morar conosco. Ela começou a ter uma amizade que aos poucos começou a mostrar quem era, minha filha começou a ficar a te tarde na rua, dentro do condomínio, começou a conversar com uns meninos que pra maloqueiros não faltam nada, muito pelo ao contrário, eles tem de sobra, mas vai tentar explicar alguma coisa a ela, ela não aceita, ela não concorda, começamos a dizer que essa amizade que estava com ela não era boa a ela, mas não ouviu, e eu penso assim, aprendemos todos os dias e nunca sabemos demais, enxergamos de fora coisas que ainda vão acontecer, quando não queremos aprender pelo amor aprendemos pela dor, e é assim que estava acontecendo, ela já estava começando a ser tachada no condomínio por causa de sua amizade, e eu penso assim, me diga com quem tu andas que direi quem tu és... Assim tem sido desde o começo, mas agora minha filha resolveu largar o estagio, ela não quer mais ir ao estagio, e eu perguntei se era por causa de sua amiga, ela alega que não mais eu acredito, ela não pode aparecer em casa que essa menina começa a chamá-la, mal sabe ela o que vai acontece com essa desistência.

O meu filho o J.J começou a me contar que sua mãe estava trabalhando e que nas férias eles ficaram sozinhos na casa dela com outra criança tomando conta deles, me contou que sua mãe estava namorando e falei que isso é natural, a vida continua, assim como continua para mim também, mas ele não entendia como podia ser, a mãe dele falava muito mal de mim para ele, disse que ele discutiram e que ela falou que ainda bem que era só férias, quando chamou minha gatinha na casa de uma amiga por três vezes e ela não saiu ela virou para o J.J e disse;

- Ta vendo, e o que eu faço já que não posso bater? – minha ex

- Eu não sei, não sou eu que sou a mãe aqui...! – J.J

Quando foi para eles virem embora em janeiro, o J.J me contou que sua mãe estava me esperando para poder busca-los, assim ela ficaria com as crianças e chamaria a policia para mim, seu sonho maior, me ver na cadeia, mas não fui buscá-las e sim uma tia minha que foi junto com minha mãe, já para evitar isso, elas foram de carro e eu dei o dinheiro do combustível e o pedágio para que elas pudessem trazê-los.

As coisas estavam ficando feias, assim como ele me contou e depois das aulas terem começado ela me aparece aqui em um fim de semana dizendo que quer o divorcio, perguntando para mim se eu iria com ela no fórum assinar o divorcio, ela deve ser muito burra mesmo para acreditar que eu iria para o fórum, seria eu aparecer lá e ser preso. Claro que ela também queria uma declaração escolar dos meninos, segundo ela era para apresentar no trabalho, assim ela passaria a receber mais, olha...., eu já estava muito desconfiado de tudo que vinha dela, que claro que consultei meu advogado e ele queria sabe para que se eu é quem estava com a guarda, na escola do J.J a secretaria me disse a mesma coisa, mesmo assim, não tendo complicações nenhuma eu xeroquei e mandei.

Minha irmã por parte de pai esta muito puta da vida com ela a minha ex, segundo ela um cara entrou no MSN dela e começou a xingá-la assim como me ofende, a inimizades aqui estão sendo construídas e eu não estou fazendo nada, parece que as coisas estão caminhando para o caminho certo sem eu ter que fazer nada.

Agora minha maior preocupação era minha namorada, acostumado a ser seco, hum homem que não exige da parceira, e que não sabe demonstrar quando gosta dela, infelizmente o convívio com minha ex me deixou assim, já esta na hora de mudar.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Ano novo

Ano novo

Ela sabia que falasse comigo os meninos voltariam então quis apenas falar com minha mãe há deixando apavorada, e eu estando com a pessoa que conheci pela Internet, eu estava sentindo algo de errado e comentei com ela, liguei em casa e não consegui falar, e depois de 10 minutos minha mãe conseguiu falar comigo.

- Você vai demorar voltar pra casa, por que os meninos não estão querendo voltar segundo o esclarecimento de sua ex, acho isso tudo muito estranho e esta acontecendo muito desencontros, sua irmã vai perder o ônibus de volta pra São Paulo. - Minha mãe

- eu já estou indo, se minha irmã ligar diz para não discutir e nem se desgastar, apenas vai a policia e faça um BO, ela é obrigada e entregar os meninos. – eu

Bem, estranhamente depois de um apavoramento, e várias ligações a cobra de minha ex, as crianças voltam finalmente. Quando chegaram aqui, eu não fiz pergunta nenhuma sobre o acontecido e deixei eles descansarem, até que o mais velho me disse que ele já tinha previsto isso, e falou mais, disse que ela argumentou com eles sobre eu querer ficar com eles só para não pagar a pensão, que eu não os amava como ela e deixaria com pessoas estranhas e muita coisa mais. Comecei a explicar coisas que ele tinha que saber, pois a mãe dele jogava e joga baixo, disse varias coisas e também falei que sabia como tinha sido lá antes dele mesmo me contar, frisando que eu sabia o que ele tinha passado, e não por esse motivo ele deixaria de amar a mãe dele, ela podia ter vários defeitos mas ele tem que amá-la como ela é, e deveria aceitar os seus defeitos.

Estava demonstrando dificuldade na escola, e quando teve alguns trabalhos ele varou a noite fazendo, o J.J percebeu que eu era jogo duro comigo, mas ele estava aprendendo tudo, em 6 meses ele estava aprendendo o que não tinha aprendido em 1 ano e meio com a mãe dele.

Depois do acontecido do feriado de finados eu estava preocupado com as férias deles, ficava imaginando como seria quando ele fosse para o interior depois do natal e só voltar depois do dia 21 de janeiro, isso me assustava e começou a me deixar inseguro, comecei a sentir muito medo dos meus filhos mudarem de idéia e resolverem morar com a mãe, claro que se acontecer isso eu aceito de imediato, afinal a vontade dos meus filhos é que prevalecem, obviamente que tem que ser muito bem estudado, pois ela, minha ex tem uma persuasão de mudar o que as pessoas pensam sempre se favorecendo, e mexer com a cabeça de criança é a coisa mais fácil que tem.

Eu já estava ficando louco com a falta de emprego e a minha namorada, me ajudando com os meninos e com a parte psicológica de agüentar tudo isso, claro que nós não agüentamos se não tivermos uma ajuda e graças a deus eu tinha encontrado uma pessoa que além de me compreender ela procurava me ajudar em tudo, logo veio a pergunta...

- Eu e você estamos como? O que somos afinal? Quero saber o que eu estou representando pra você? – ela minha namorada

- Eu estou velho demais pra brincar de casinha e de mão dada, eu quero uma coisa seria e uma pessoa que pense pra frente comigo, e que esteja comigo pra tudo, que não tenha medo de errar e corrigir quando errar, uma mulher que seja amiga, amante, esposa, perversa e santa, uma pessoa que queira enfrentar tudo isso comigo pra depois sorrirmos, e espero e vejo isso tudo em você, assim como eu você já passou por 2 casamentos que não deu certo, as experiências que nos faz quem somos, e através delas nos ensina como devemos ser, ser mais paciente ou mais acelerado, e no meu caso eu estou cansado querendo um lugar com uma pessoa pra curtir momentos simples da vida, como assistir o por do sol a dois. – eu

Entendendo tudo o que eu tinha falado, ela concluiu afirmando que também queria o mesmo e ai então o nosso relacionamento começo na ficar mais intenso, a minha maior dificuldade era encontrar uma pessoa que não me descriminasse por ter 4 filhos, coisa que aconteceu muito, e admito que isso é muito raro, pessoas assim é muito raro e ela passou a conhecer meus filhos. Quando os conheceu ficou abismada com os relatos sobre o que eles falavam da própria mãe, sem perguntar nada eles faziam comparações de como ela era e como a mãe é, apresentando uma vontade de como eles gostariam que a mãe deles fosse.

Chegado o natal e o meu pesadelo estava ai, e depois eles iriam para a casa da mãe, o estudo social devido o processo de guarda foi feito e logo passou o natal, os meninos viajaram, ficando comigo apenas a minha filha mais velha do primeiro casamento, mas logo ela me diu para ir a casa da mãe dela, claro que eu deixei, sem os meninos aqui tudo é muito triste, não tem a bagunça deles. O ano passa e tirando as comemorações estava tudo em ordem ai, outro passo que teria que ser realizado, o estudo psicológico no fórum estava marcado para fevereiro, e um alivio veio em meu coração, eles começariam a estudar comigo e dando esperanças de que eu estava com vantagem sobre o processo deles, ai veio uma surpresa, minha ex querendo remover o processo de guarda dos meninos para o interior, segundo o pedido, ela alega que o juiz competente para julgar esse processo é o de lá, e não o da qui. Assim foi feito, os meninos voltaram, e o J.J meio estranho, quieto, cabeça baixa, os dias foram passando e o dia de levá-los estava chegando, as aulas iriam começar e eles o J.J estava na mesma escola que minha mais velha estava, e a minha gatinha também estava matriculada no EMEI, já atrasada com 5 pra 6 anos. O dia do estudo psicológico chegou, e pedi para minha mãe e minha filha mais velha ir junto comigo, eu sabia que elas seriam escutadas, e foi dito e feito, acontece que minha ex também tinha que ter vindo e ela não compareceu, demonstrando desinteresse, e não conseguindo entender isso, como uma mãe pode deixar crianças assim e fazer o inferno que faz, mas ao mesmo tempo não os querer, uma coisa que a psicóloga não sabe que a única forma de me atingir é mexendo com meus filhos, e é isso mesmo que ela faz pra se divertir, ai derruba minha muralha e dependendo do ato pra defender meus filhos eu viro o próprio CÃO.

Minha namorada começou a morar em casa, morando comigo logo disse que para construir algo ela teria que trabalhar, e me afirmando que ela sempre trabalhou, não seria diferente agora, logo ela arrumou um emprego, e os meninos começaram a observar mais, a mim e a ela, o J.J me perguntou o porque eu me separei de sua mãe, e a minha gatinha começou a chorar dizendo que ela queria que a mãe dela morasse conosco.

- Minha gatinha, eu e sua mãe não nos gostamos mais como namorados filha, aqui ela não pode morar, e ela tem a casa dela, veja por outro lado agora você tem 2 casas, a da mamãe e a do papai. – eu

- Tem muita coisa que eu poderia falar pra você J.J, mas a única coisa que por enquanto posso dizer é que acabou o amor entre a gente e o respeito também. – eu

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

o começo da gurra

A Guerra

Quando entrei com o pedido de guarda dos meninos, sabia que estava comprando uma guerra, isso aconteceu um mês depois no fim de setembro 2010, logo quando comecei a trabalhar na Brahma, tudo parecia estar mais fácil em todos as partes, meus filhos comigo, empregado e só faltava uma companheira, mas não tinha pressa, antes mesmo da audiência que foi em outubro 2010 fiquei sabendo que minha ex estava me cobrando pensão atrasada e logo pensei como assim? Eu que estou com as crianças e ainda tenho que pagar a pensão a ela?

Bem ela compareceu no dia da audiência e veio com o irmão mais velho, começou a chorar e dizer que eu tinha a abandonado, que a deixei com um monte de conta para pagar e que as crianças sofreram muito com o meu descaso, que eu nem ligava para eles, e eles tiveram problemas psicológicos e muito mais, enfim, o advogado dela não fez nada e o juiz interviu a favor dela comovido com as lagrimas de crocodilo dela, no entanto durante a audiência ela não abriu a boca depois da prensa que tinha levado, visto que ela queria separar os meninos e o juiz não aceitou, ai ela falou que eu tinha feito isso, que eu tinha planejado tudo, e ele falou que não foi bem assim porque ela tinha enviado os documentos, então ela tinha concordado com as crianças ter vindo pra ficar comigo, começaram a bater boca até ele falar que poderia resolver isso de imediato, caso ela não colocasse a mão em sua consciência e tivesse bom senso, isso foi muito tenso, e quis saber de tudo o porque eu tinha me separado e depois de tudo explicado resolveu escutar minhas testemunhas que tinha levado, que foi minha madrinha e a madrinha do J.J (minha prima), e muitas coisas foram perguntadas e respondidas, claro que ela se sentiu inferiorizada com tudo dito, mas foi tudo verdade, cansado de tanta falta de preparo da parte dela como mãe assim ele me demonstrou, resolveu perguntar como era meu contato com os meninos em quanto isso, pos separação, não tendo muito com o que argumentar ele pediu o estudo psicológico e o estudo social de emergência, pois ele tinha pressa em resolver isso por conta das aulas do ano seguinte, me perguntou como ficaria as férias das crianças, e tinha o feriado prolongado também e estava mais próximo, eu não neguei e nem coloquei obstáculo.

- Fica aberto, quando ela quiser, é só me avisar com antecedência, sabendo não há problema nenhum, e até ajudaria se fosse o caso, ela buscaria e eu iria lá para trazê-los. – eu

- Larga de ser besta, você nem trabalhando esta, como pode falar assim, você não tem vergonha, seja homem, os meninos são meus, nunca vi os filhos ficarem com o pai, eu sou MÃE E É COMIGO QUE ELES TEM QUE FICAR, ELES NÃO DECIDEM NADA E VOCÊ TEM QUE ACATAR ISSO, OU ESTA SE ACHANDO MELHOR QUE TODO MUNDO PRA FICAR COM MEUS FILHOS? MEUS FILHOS ENTENDEU? – ela

- Senhora, peço que manere o tom de voz aqui na minha presença, caso isso não aconteça eu terei que tomar providencia nada bem vista e cabíveis para uma mãe de três filhos que esta aqui para recuperar a guarda deles. – o juiz

Enfim, ele ajudou ela na hora de ditar o processo, mas também tive muito a favor, ela demonstro muito desequilíbrio emocional, e isso contou muito ponto para mim. Ficou definido que no feriado prolongado eles teriam que ir a casa da mãe deles lá no interior, e me perguntou se ela poderia ir ver as crianças depois, e é claro senhor, sem problemas. Quando chegou na minha casa ela nem quis entrar, convidei varias vezes, mas não quis, com um bico que se estivesse numa feijoada, seria pra um mês de feijão preto kkkkkkkk, claro, eles ficaram surpreso com a visita dela, mas quando saíram para fora a única coisa que eles queriam era brincar com as crianças do condomínio, tive pena dela naquela hora, mas não fiz nada porque cada um colhe o que planta e algumas horas depois ela foi embora.

Depois de uma semana minha advogada do interior me liga para me informar que ela tinha entrado com execução de pensão alimentícia, e depois de dez dias veio aqui um oficial de justiça para penhorar meus bens, muito bem. A oficial não sabia de nada e ficou sabendo da historia toda, ficou chocada com tudo e logo falou que isso não daria nada, por que eu não tinha o que penhorar, uma vez que quando eu me separei deixei tudo com ela só levando minhas roupas que não vieram todas, falou também que era pra ficar tranqüilo que não aconteceria nada, mas não foi bem assim, fiquei sabendo que eu já estava pedido, prisão civil devido a falta de pagamento, e logo fiquei sem o emprego.

Conheci uma pessoa pela Internet que logo fomo trocando e-mails, até o ponto de nos encontrarmos, defino ela uma pessoa muito especial. Chegado o dia em que os meninos iriam pra casa da mãe, e o J.J não queria ir, e minha gatinha também.

- Pai, eu não quero ir, porque tenho que ir, ta bem aqui, ou o senhor não nos quer junto com você? – J.J.

- Filho, ela é sua mãe, vocês vão passear lá, e agora vai ser muito diferente, ela vai estar diferente com vocês confia em mim, vocês vão passear muito lá e ainda vai gostar. – eu

- Por que você acha que isso vai acontecer pai? – J.J

- Simples filho, ela é a sua mãe e sempre será, ela os ama, do jeito dela mas os ama, e vocês tem de dar uma chance a ela, é claro que eu também os quero aqui, mas se no dia de amanhã vocês resolverem morar com ela, eu vou deixar sim, basta vocês me falarem. – eu

- Isso não pai, eu quero ficar aqui com você, não deixa eu ir não pai! – J.J

-Você vai confiar em mim? Escuta o que eu estou lhe falando, e fica tranqüilo, ela não vai mais maltratar vocês, vai filho e depois você me conta. – eu

- Mas se ela não deixar nos voltarmos mais, pai eu sonhei com isso, que ela não deixava mais voltarmos, e falava que nós éramos dela, ela pode fazer isso, ela falava isso, que ela fazia o que ela queria e quando ela queria, sem contar que nossa...! – J.J.

- Fica tranqüilo, e depois você me conta, me liga qualquer coisa ta! – eu

Era nítido a preocupação dele e eu não tiro a razão dele, mas eu estava preocupado também, só que não podia demonstrar isso, e arrumando eles fui tranqüilizando-os montando as malas de cada um. O feriado foi longo, minha irmã com minha filha mais velha foram buscar os meninos e no dia da volta começou a tortura, algo aconteceu lá, estranhamente ela a minha ex começou a ligar para minha mãe dizendo que eles não queriam mais voltar, e os desencontros com a minha irmã e minha filha lá começaram, estranhamente lembrei do meu filho o J.J.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Férias e a grande surpresa

A alegria exalava em casa, passeios acontecendo e eu sem ter meios de fazer algo mais por conta de estar sem o meu salário, recebi muita ajuda dos meus parentes em relação com as roupas das crianças, estranhamente eles coçavam a cabeça demais e quando fomos checar, eles estavam intestados de piolhos, ai veio à pergunta.
- Gatinha, sua mãe não viu isso? – eu
O mais velho estranhamente respondeu muito rápido na frente dela.
- Viu sim. – ele
- Pai, ela tinha nojo e não tirava, e minha avó (avó materna) não tinha tempo. – ela
Começamos a tratar os três, o mais velho tosamos a cabeça dele, imagina o cabelo comprido era por conta de não ter dinheiro para cortar, mas tinha para sair, ir aos bailes sertanejos e beber até não agüentar mais.
Automaticamente ficamos sabendo de um monte de coisas, coisas horríveis que jamais imaginava que uma mãe faria com um filho, quanto mais com três, a minha filha mais velha do primeiro casamento, começou a cuidar melhor da minha gatinha, sobre enfeitá-la, vesti-la e outras coisas mais como a higiene, todos eles não tinham noção e o J.J. que era o mais velho de segundo casamento já tinha esquecido, adorando a idéia de não ter higiene, eles não escovavam os dentes e lá com a mãe deles eles tomavam banho sozinho e quando queriam, o J.J. não sabia se limpar no banheiro assim como a minha gatinha que disse que ninguém a ensinou que tinha que se enxugar depois do xixi e lavar as mãos. Porque isso pai?... Meu deus...
As crianças felizes e eu triste, pois estava chegando à hora, o fim do mês e das férias deles, e sabia que se conversasse com a minha ex, ela jamais aceitaria conversar comigo sobre os meninos, travaríamos uma discussão, ela sempre soube o que fazia com os meninos, e nunca aceitou que alguém falasse ou tentasse dizer como era ou ensinar então, nossa... Eu lembro de como era. Resolvi ligar para falar com ela e combinar a volta, pois eu queria aproveitar o máximo com eles e ai veio a surpresa...
- E se eu disser que eles não vão voltar pra cá mais! Disse minha ex.
- Como assim? – eu
- Eu estava pensando em trabalhar e estudar, e pra isso acontecer eles vão ficar ai, porque a surpresa, são seus filhos também, eu tenho direito disso também, não é só você que tem direito de viver! - ela
- Olha, já que é assim, eu preciso da transferência dele, para poder continuar com os estudos aqui. - eu
- É só você arrumar a vaga ai, que a transferência vai automaticamente, se você conseguir né arrumar a vaga ai rsrsrsrsrs. – ela
As crianças já sabiam disso, ela já tinha contado que não agüentava mais eles, e não via a hora de se livrar deles, as férias seria o propósito ideal para isso, e assim falando com eles, eu fiquei sabendo, por eles mesmo. Eu fui o ultimo a saber disso mas ai estava muito contente em saber que eles ficariam comigo, e eles então não sabiam como reagir, uma vez que a mãe sempre falava para eles que eu nem queria saber deles, e eu sofreria com isso, muitas coisas foram ditas, como eu não os amava, que eu tinha ido embora por causa deles, e outra coisas mais .
Sem mandar nada mais dos meninos fui ver vaga em escola para o J.J. na escola, e com muito trabalho encontrei, mas com uma condição, teria que eu mesmo buscar a transferência, pois ele estudava em outra cidade quase na divisa do estado. Entrei em contato com minha ex, e expliquei para ela que a escola exigia o histórico, e que ela teria que mandar para mim, caso contrario eles todos voltaria pois ele não podia perder o ano. Ela sem concordar com isso e achando que sempre esta certa fez o que pedi, e ele começou a estudar. Passando uns dias, 2 semanas veio aqui uma amiga dela ver as crianças, e disse QUE NÃO CONCORDAVA AS CRIANÇAS FICAREM COMIGO, QUE ISSO ERA ERRADO, PORQUE ELA NÃO TINHA FONTE DE RENDA. Estranhamente quase no fim do mês de agosto, ela me ligou me pedindo as crianças, que ela queria as crianças de qualquer jeito. Respondi que não podia ser assim, que o J.J. estava muito mal na escola e esse joguete com as crianças estava errado, eles sofreriam muito com isso.
- Eu não estou nem ai, eu quero meus filhos aqui, e você tem que mandá-los de volta, e se for o caso, mande os pequenos então deixa o J.J ai com você mesmo por causa das aulas, mas eu quero eles aqui, entendeu? – ela
- Eu entendi sim e vou ver, agora boa noite e passe bem. – eu
Eu conversei com eles, e falei que a mãe deles estava querendo eles de volta, imediatamente a respostas das crianças foram de pânico em pensar em voltar, e resolvi tomar uma medida bem radical conversada, entrei com o pedido de guarda deles.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

A Chegada das crianças

A Chegada para as Férias

A casa voltou a funcionar mais algumas vezes e depois foi fechada sendo eu o ultimo a saber, como pode, eu o ultimo a saber sendo o gerente ficar sabendo que o dono da casa não abriria mais sem ter me consultado. Isso me cheirava uma coisa, o tal balão em funcionário, ele não iria me pagar de novo, e isso já se somara 02 meses sem receber, e com o carro que ele tinha me arrumado para trabalhar e utilizar para a divulgação que era a Chrysler Grand Caravan, esse carro com capacidade para 07 pessoas e porta mala, teria que ser vendido para poder pagar as pessoas que ele estava devendo, procurando saber onde estava todo aquele dinheiro que entrou na casa ele não soube me dizer onde foi parar, me contando que não importava porque ele venderia esse e o Fusion dele.

Entrei em contato com minha ex para saber dos meninos, eles estavam ansiosos com a vinda para cá, lógico que não medi esforços para buscá-los no começo de julho do ano de 2010, seriam as férias deles comigo, e eu sei que eles estavam precisando ficar um tempo sem ninguém brigar com eles ou bater neles.

Entreguei o carro para receber depois e fui buscá-los, pedi ajuda a minha mãe, pois eram 03 crianças e malas. Chegando no interior descansei na casa de um parente meu, que lá reside, e no dia seguinte bem de manhã as 07:00hs fomos buscá-los, e quando minha ex atendeu ela estava toda arrumada, estranhamente há essa hora, cabelo, roupa, nunca tinha sido de costume dela levantar cedo, coisa que quase toda mulher detesta fazer, e logo foi me dizendo que não via a hora deles irem comigo, porque ela merecia umas férias, uma folga, quando fomos entrando notei como estava suja a casa, e como tinha coisa jogada, roupas, DVD’s, livros e as crianças ainda dormindo. Ela falou que meu gordinho, o mais novo que com 1 ano e 11 meses, não se lembraria de mim, pois fazia 1 ano desde a nossa separação, e ele foi acordando e quando me viu, apontou seu dedinho despertando um sorriso e falou;

- Papai... papaaiiiiiiiiiiiiiiii...!

Veio para o meu colo e não saiu mais, e a minha gatinha do meio com 04 anos me abraçou e falou;

- Papai, você demorou vim me buscar! Agora eu quero morar com você, eu te amo pai, você vai me levar com você?

E o mais velho, com 09 anos sorria, sorria de felicidade, demonstrava surpresa quando o notei, estava cabeludo, magro e com a voz tremula me perguntou, se iria comigo também?

- Gente é claro! Vocês todos vão comigo, alias todos aqui são meus filhos e as férias de vocês são em São Paulo comigo, o que acham?

Um heeeeeeee surgiu de um grito tímido e minha ex que estava começando a fazer as malas começou a resmungar dizendo que não estava acreditando no que estava vendo, sobre o mais novo se lembrar de mim, falou que ele não podia escutar uma voz grossa de homem que começava a chamar papai, e recordou que com ele não foi diferente, mas lembrava muito bem que durante suas gestações eu conversava e colocava musicas para eles escutarem em quanto ela tentava dormir, sem contar que muitas vezes eu pintava a barriga dela brincando com meus filhos. Notei uma certa fraqueza forçada nas palavras dela.

Não conseguia olhar pra ela e ver uma mulher arrependida, com o coração partido, perguntei como estavam as coisas e falou que estava na mesma ainda com suas bijus pra vender, aconselhei a arrumar um emprego, sair trabalhar, conhecer pessoas novas, aprender coisas novas fazendo cursos, que isso fazia muito bem para a mente e para o espírito, e talvez conseguisse arrumar um homem melhor do que fui pra ela. Ela terminou a mala e nem quis trocar as crianças, do jeito que eles acordaram, eles foram para São Paulo.

Quando chegamos em casa, desfizemos as malas e percebemos que as roupas eram todas velhas, curtas, sujas e encardidas, algumas nem serviam mais neles, parecia que a única roupa que realmente estava prestando era a que eles tinham vindo, os pijamas. Tinha que arrumar um jeito de comprar roupas pra eles. Eu lembrei que antes era bem diferente comigo, talvez por minha causa, eles andavam bem arrumado, cheirosos, com roupa de marca, mas também era eu quem os arrumava e com a minha gatinha eu tinha um cuidado diferente com o cabelo dela, e em falar nisso.

- Nossa filha, por que seu cabelo ta assim? – eu

- Assim como pai? – ela

Lembrei que ela sempre foi muito vaidosa e tinha um cabelo lindo, mas dava muito trabalho, e vaidosa como era se dissesse que estava feio ela com certeza iria chorar e ficar muito magoada, então...

- Assim filha, curto e seco, você não tem passado o creme? E também parece que não escova mais! – eu

- Minha mãe pai, ela cortou o meu cabelo lá em casa, e disse que não tinha tempo pra cuidar dele, e ela só tinha creme para o cabelo dela, mas para mim não. – ela

- eu chorei muito pai, eu não queria cortar o meu cabelo. – ela

o silencio pairou durante 1hora, e depois de uma bela refeição todos ficaram bem exaustos e foram dormir ainda não acreditando que estavam comigo.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Maravilhas

Trabalho de Alta-Classe

Trabalhando a noite, como gerente, parecia tudo mais fácil, e quando digo tudo eu quero realmente dizer tudo.

Comecei e ter contatos com artistas novamente, mas dessa vez eu era quem contratava, e tinha que ver as meninas também, contratar dançarinas, hostess e mais as meninas da divulgação, fui ao encontro procurar pessoalmente em alguns lugares que conhecia que tinha muita gente bonita, e que demonstrasse interesse em trabalhar conosco. Algumas me perguntavam o que teriam que fazer para conseguir mais fácil o trabalho, meu, nesse mundo você tem o que quer, principalmente mulheres lindas e fáceis, artistas também, é, é verdade, de 100% há 99,99% são fichas rosas, sabem o que é ficha rosa? Ficha rosa é um termo que no meio artístico, apresentadoras de programas humorísticos, modelos fotográficos e as que desfilam, enfim elas tem o seu cachê X, depois de contratadas e na sua casa ou antes mesmo disso, o agente delas ou empresário pediam mais Y para você poder terminar com elas no fim da noite, X mais Y é igual a sexo sem limites, algumas pedem até R$ 40.000,00 e outras não passam de R$ 1.500,00 pra tudo, caro assim só as que tem nome na mídia, as famosas.

Os comentários da casa começou a correr, e não foi muito difícil conseguir arrumar as meninas para trabalharem conosco. Contratamos duas meninas show de bola, daí precisaríamos de pessoas que conhecesse muita gente, fui apresentado a uma garota que muito sensual aparentemente tentou me seduzir de todas as formas possível, algumas vezes não acreditava, imagina eu 32 anos e 04 filhos sendo assediado por meninas de 18´19´20...25 anos constantemente, todas interessadas em favorecimento na casa noturna, meu patrão ria e comentava que era o cargo que eu ocupava, mas ainda mantia o ditado que eu seguia, “Onde se ganha o pão, não se come a carne”, e quanta tentação eu passava, meu deus... superado essa parte, formei uma equipe com meninas lindas. Rodávamos São Paulo todo, a noite era uma criança e nos também, nos divertimos muito, mas trabalhamos muito também, e como trabalhamos. Bem melhor que isso só quando eu recebesse meu primeiro salário que já estava quase lá o meu vale, uma das meninas estava apertado o cerco, queria por qualquer forma me passar no bico, e brincadeiras maliciosas começaram a surgir assim como sentar no meu colo no Happy-Hour, podia ser um cansaço, descansar as pernas temporariamente, ou algo assim, essa queria algo mais quando o fez ainda olhou nos meu olhos quase mexendo o quadril querendo encaixar algo, ela queria realmente algo tenso e marcante, acontece que também não podia negar que eu estava gostando, de tudo aquilo e estava com uma vontade enorme de me trancar num cômodo com ela e só sair depois de 12hs.

Chegando o dia tão esperado e sem receber meu vale, meu patrão que era piloto de corrida profissional já estava atrasado, já tinha chegado rádios e a televisão, atendi todos, os artistas contratados também, chegaram assim como empresários e editores de jornais e revistas, fiz tudo como manda o figurino para inaugurar uma casa noturna em alta-classe.





Algumas coisas erradas aconteceram, mas isso faz parte.
A casa foi bem movimentada e o dono, meu patrão, queria bombar a casa no primeiro dia, a capacidade era de 1.800 pessoas e compareceram apenas 800 pessoas. Para o primeiro dia estávamos muito bons, nós tínhamos que investir cada vez mais até a casa ficar muito famosa, e tinha essa capacidade, teríamos que anunciar mais em rádios com algumas estratégias que conhecia bem, e fazer muitos convites vips para pessoas que realmente gastavam dinheiro e atrairiam outras na casa, o problema é que depois da inauguração o patrão sumiu depois da abertura da casa, a bebedeira foi tão intensa que a esposa dele pesou muito e claro que também ficou com muito ciúme dele também.

Ele queria que a casa tivesse lotado para poder pedir a separação, assim ele poderia deixar tudo pra ela menos a casa noturna, agora ela tinha ficado sabendo disso, imagina o bafafá que deu depois da noite de inauguração kkkkkkkkkkkkkk.............

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Aprendendo sobre as mulheres.

MULHERES BOAS, EXISTEM AINDA?

Minha vida começou bem, ainda sem muita comunicação direta com minha filha, me esforçava o Maximo para poder criar um elo.

Meu namoro estava bem, muito diferente do que estava acostumado, eu tinha atenção, tinha sexo coisa que fiquei sem durante muito tempo, quase me tornei padre, e acredito que o principal, o carinho e compreensão. Tudo era novo, minha atual namorada me evolveu num serviço que passaria a ganhar mais de R$ 2.000,00, e claro numa área que eu já trabalhava antes, Segurança, ela ia me buscar e me levava no serviço, como trabalhava a noite, nos fim de semana ela queria sair com as amigas, mas ficava desconfiada, não sabia o que eu iria pensar ou dizer, e quando percebi falei;

- Meu você tem suas amigas, e eu trabalho, confio em você, e na verdade sua cabeça é seu guia, você já é madura o suficiente pra saber o que faz quando faz...Vai se divertir e depois me conta, eu estou trabalhando e não posso parar, não tem que pedir permissão.

Lógico que ela iria, e comentários rolavam, de como eu era muito calado, e em um churrasco que ouve meu amigo Dj me disse que ela estava insegura quanto o que eu pensava, porque não me expressava sobre o que eu sentia, alias ainda não tinha aprendido me relacionar dessa forma, já tinha passado por casamentos turbulentos e sem querer ser dramático, muito fui podado sobre isso, e também tinha o fato de não ser ciumento, talvez excesso de confiança. Quando ocorreu de irmos pra praia, ela me levou numa casa da prima do ex dela, e foi maravilhoso. Ela pensava em casamento, e eu ainda não estava preparado pra tal conversa, é claro que minha experiência não foi nada boa e com tudo eu queria ter certeza que MULHERES BOAS EXISTIAM AINDA, no entanto comecei a notar que ela já tinha conhecido todo mundo da minha casa, e já sabia que tinha 4 filhos e dois casamentos, ela ainda não queria que eu conhecesse a família dela não sabia ainda o por que ela evitava tanto a aproximação, ela só conhecia a minha filha mais velha e todos me perguntava se eu já conhecia a família dela, claro que eu queria, mas quando ela quisesse e quando quisesse. Nas baladas que eu antigamente trabalhava, diziam que nos éramos um casal lindo, mas algo ainda faltava. Numa conversa com ela, ela me disse que seus irmãos não concordavam com seu novo relacionamento, por que eu já tinha casado 2 vezes e já tinha 4 filhos, o que eu queria com ela. Ela sendo de classe media alta imaginaram que estaria interessado em dinheiro e outros absurdos, claro que ela sabia que não era nada disso, mas o pai dela que morava no norte, veio para São Paulo só para proibir esse namoro, olha ela também já tinha sido casado, ela tinha uma filha que estava noiva e outro menino de 09 anos, um pouco mais velha do que eu e a família se não apoiava, até que aconteceu de não dar mais certo nosso namoro. Muito bem, nos separamos, e acredito que hoje somos amigos apesar de não nos falar. Quando termino eu continuei no emprego que ela tinha arrumado para mim, entrei em contato com uma pessoa que imaginava nunca mais encontrar, por que muito antes ainda no segundo casamento enquanto ainda tinha um filho só do meu segundo casamento eu tinha conhecido, mas não achava legal me envolver com ela, por que ainda estava casado, e claro que isso foi no tempo eu que eu fiquei um ano separado da minha ex. Quando comecei a conversar com ela eu queria explicar o por que tinha sumido e lhe dar a devida explicação, tendo em vista uma desilusão dessas, não esperava que ela quisesse falar comigo ainda, mas quem deu o primeiro passo foi ela. Estava crente que iria começar a ser bem canalha com as mulheres, eu já tinha sofrido muito pois estava me machucando cada vez mais, e de graça. Então falei com essa pessoa que tinha conhecido muito lá atrás na minha vida, em uma época que eu chorava muito por causa da minha ex, e ela se divertia com isso, essa pessoa que eu voltei a falar conversou comigo, e com a ajuda dela, eu comecei a ver que ainda tinha mulheres bacanas nesse mundo, ela se preocupava comigo demais, via o perigo que passava no emprego, ela conseguiu me dar animo e me esclareceu muitas coisas sobre o que eu penso de um bom relacionamento, ela conseguiu abrir meus olhos para o que eu não via faz tempo, o quanto era inteligente e capaz de conseguir deslanchar na vida. Logo conheci um cara que me ofertou um emprego como gerente de uma casa noturna, e vi a possibilidade de ganhar dinheiro ai, então larguei o emprego arriscado e passei a ser gerente desse cara, a casa dele ainda não existia e ele queria inaugurar em 02 meses, montei todas brigadas da casa, lógico que com a ajuda da minha irmã, que é formada em Turismo na Uniban, ela passou a trabalhar como produtora de eventos, mas acabou sendo secretaria geral, marcando reuniões, contratos, orçamentos... passou a me ajudar na organização em vigiar as meninas da divulgação, e eu controlava os gastos do meu patrão ao Maximo.

Meus filhos do segundo casamento estavam para vir, eles chegariam em julho para passar as férias comigo, e a casa onde trabalhava estava para inaugurar em junho, passei a ter tempo para poder juntar um bom dinheiro para poder passear com eles, e comecei a planejar tudo.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

O inicio de uma nova vida

Trabalho e Vida Particular

Trabalhando na noite, muitas mulheres confundiam seriedade e brutalidade com sensualidade, é lógico que o estilo faz toda a diferença e isso eu sempre tive. Por conta disso ganhei o apelido de Van Diesel, e depois de alguns goles as mulheres se jogavam, eu encarava como a ultima opção, eu era a ultima opção... Mas não era bem assim. Muitas me presenteavam com coisas caras, mesmo eu jamais dando esperanças.

Minha irmã começou a trabalhar em uma casa ao lado da ‘baladinha’ onde eu trabalhava, e vendo tudo isso, começou a tirar onde comigo “Vou agenciar meu irmão, imagina só... você tem futuro, e eu vou ficar rica bem rápido (risos)”, é claro que era tudo brincadeira, mas algumas das mulheres que se derretiam, quando ouviam isso os olhos brilhavam, e eu ficava muito assustado! Nunca me vi assim, nem me senti o galã da bala-chita... e de repente arrancar suspiros das mulheres (e as vezes até alguns homens) de duas uma: ou era desespero, ou excesso de entorpecentes. Bem como disse, não sou feio, mas também não era pra tanto. Tinha aprendido já que onde se ganha o pão, não se come a carne. Eu queria alguém, mas não assim, e uma amiga me disse que arrumar uma namorada seria muito difícil.

Resolvi ir atrás do meu filho, que tive fora do casamento, quando morei em Santo André. Queria conhecê-lo, manter contato, ajudá-lo, resolvi fazer o certo corrigindo tudo que já havia feito de errado. Entrei em contato com a mãe dele, que se assustou por não esperar que eu a encontrasse. Começamos a conversar, contei que estava separado e que não queria perder contato com ela, por causa do menino. Logo eu fui conhecê-lo, e fiquei sabendo que ela estava quase casada, mas sem saber porque ela disse que não tinha dado certo. Não dei bola, meu interesse era só no menino. Algumas coisas foram acontecendo e percebi que ela estava querendo se envolver comigo. Ela disse que nunca tinha me esquecido, que queria tentar novamente e não fazia nenhuma objeção. Eu ri e a lembrei que poderíamos ser amigos como eu já havia dito, mas que não tinha intenção de me envolver com ela. O ex dela começou a me ligar fazendo ameaças, dizia que eu tinha roubado a mulher dele. Quando eu abri os olhos ela queria que eu fosse morar com ela, sem chance!

Minha mãe já havia ligado dizendo que voltaria para São Paulo, e viria morar no apto com a gente (eu e minha irmã). A condição é que eu tinha que sair do apartamento para ela entrar, pois não me caberia. Não bastava a falta de contato com os meus filhos, a maluca me arrumando uma bala na cabeça, agora minha mãe voltava para Sampa e eu tinha que sair, e tinha um mês para me virar... Quanta ironia.

Em uma noite normal de trabalho o DJ da casa que era apaixonado por uma moça, veio com um papo de que a amiga da sua paixão queria ficar comigo, mas não tinha coragem de me dizer. A namorada do DJ tinha uma amiga que sempre ficava sozinha esperando por ela para ir embora. E ela era o tipo de mulher que a gente olha e acha que nunca vai dar bola pra gente. Olha... mesmo com todos os problemas pelos quais eu estava passando eu fui em frente, cheguei como o dono da situação, a puxei para perto de mim, e quando nossos olhos se cruzaram ela disse “Eu não sei o que ele te falou, mas não é bem assim, não acredite no que foi dito, porque eu não sou dessas, e me solta!” Meu, foi um balde de água fria. Convidei-a para bebemos algo e ela aceitou, 20 minutos depois estávamos nos beijando, logo começamos a namorar.

Sem saber onde morar, eu sabia que tinha que ganhar mais do que ganhava. A moça com que eu estava me relacionando nada sabia sobre isso, eu nunca fui de contar meus problemas assim. Nosso namoro ia de vento em poupa. A mãe do filho que tive fora do casamento ficou sabendo que eu estava namorando, sabendo que eu estava me preparando para contar sobre ela para a minha ex-esposa, e sentindo todo o despeito do mundo se adiantou e mais... disse que eu a tinha iludido, mentindo para ela e para minha ex, disse que mesmo depois que minha ex havia voltado do interior nos continuamos nos encontrando... e adivinha como eu fiquei sabendo disso? Pela a minha ex! Dizendo que não acreditava nisso, eu lhe contei a verdade. Depois de passada toda essa situação com a louca que pensou que só porque eu havia me separado eu ficaria com ela, levei meu namoro diante.

Eu já havia resolvido minha situação com a minha mãe, e continuaria morando no apto com ela, assim que ela veio para São Paulo ás coisas se ajeitaram, e agora eu passaria a viver com a minha filha mais velha.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

A turbulência Pós Separação

Roberto Ribeiro - Partilha





Pós Separação

Quando me separei, voltei para São Paulo, e deixei para traz o que mais tinha de valioso, meus filhos, a minha ex-esposa ficou frustrada não acreditando no que tinha acontecido, “- Você não vai agüentar viver sem mim...”, por algum tempo bateu a franqueza olhando meus filhos chorando sem saber o que estava realmente acontecendo, enfim, eu fui embora.

Minha irmã, quando me mudei para o interior, ela passou a morar no apartamento que antes eu morava, e sabendo do ocorrido logo me intimou a morar com ela, não aceitando a idéia de deixar-me morar com um amigo até me levantar, sendo que só Deus sabe como faria isso tão rápido, inesperadamente comecei a ter apoio de pessoas que por muito tempo nem ligavam para mim para dizer um simples oi, ou saber como estava, mesmo sabendo que jamais pediria algo por causa do meu orgulho, mesmo precisando, (sempre fui muito orgulhoso) não tinha coragem. Percebi que por um outro lado minha vida se desenrolava de uma forma que logo me preparei para o impacto que poderia vim, sem saber o que era.

Passados alguns dias eu comecei a trabalhar onde já havia trabalhado antes, por meio de uma propostas deles de retomar o meu antigo emprego, aceitei na hora, e a minha ex-esposa sabia disso, por que essa proposta aconteceu ainda quando estava no interior, mas quando cheguei em São Paulo no outro dia fui para a empresa e lá comecei a trabalhar, minha ex-esposa me liga dizendo que é para alugar uma casa que ela esta voltando com as crianças para ficar perto de mim, que ela tinha errado quando me levou para o interior e entre 3 dias o caminhão estaria chegando, logo pus um ponto final, sendo muito mais claro que já havia sido demonstrando que não teria volta, me falou que eu poderia cuidar agora pq estava na empresa onde já tinha trabalhado que se o problema fosse o salário que agora estava tudo bem, e tornei a explicar que meu problema era ela, ela que não me ajudou quando pedi e ela tinha o poder de ter evitado tudo isso, enfim continuei trabalhando e fazia a mesma coisa que antes, mas depois de 2 semanas fui chamado no escritório para me informarem que eu não me enquadrava nas novas normas da empresa, sem motivo aparente fui embora, coincidentemente, meu celular toca e o numero do interior, era meu antigo supervisor, me ofereceu meu emprego de volta no interior e a dona da empresa me emprestaria uma casa, por um ano sem pagar o aluguel, mas teria que com a minha ex-esposa, juntei tudo em fração de segundos, essa fulana tem muito dinheiro, poder e o que ela quer, quando quer, ela costuma ter e conhece muito bem o poder da corrupção, pensa numa pessoa que pisa na outra só para se divertir, é ela, acha que só por que tem dinheiro de sobra e limpa a bunda com nota de cem pode comprar as pessoas que lhe convém, sabendo disso, perguntei se era a dona da empresa que me ofertava, e a resposta foi positiva, então tem algumas condições, eu quero que me coloque como motorista, aumente meu salário em 3 vezes e faça uma retratação sobre a humilhação que passei na empresa por causa dela. Lógico que a resposta seria negativa, e eu nem me importava. Percebi que meu dinheiro da rescisão não caia no banco, e meu desespero começou a vim, com dois empréstimos e alguns cheques voando sei que teria problemas com isso, liguei para meu ex-cunhado que cuidava dessa parte na empresa, ele que era responsável pelo pagamento demissão a admissão de funcionários, e foi quando fiquei sabendo que ele já tinha pagado para minha ex-esposa, porque ela estava precisando de dinheiro e como ela era casada comigo a empresa tinha pago a ela.

Meu eu fiquei puto da vida:

- Então você vai pagar de novo, o dinheiro é beneficio meu e não dela quem trabalhou 09 meses fui eu e não ela, mandarei dinheiro para ela conforme a necessidade minha cumprida, de acordo com o que eu posso mandar, e não todo o meu dinheiro.

Depois de um tempo ele começou a me enrolar dizendo que mandaria meu dinheiro e nada, e depois pediu minha carteira para dar baixa, eu mandei via malote por uma das lojas aqui em São Paulo recém inaugurada, mês a mês ia se passando e empregos foram perdidos por falta da carteira, e ai como não bastasse a falta de dinheiro agora também a carteira profissional, quando completou o 04 mês me ligaram dizendo que minha carteira profissional estava na mesma loja onde tinha entregue, quando cheguei na loja pedi minha carteira e a moça me mostrou um monte de papel, 02 do pedido de demissão sendo um da empresa e o outro meu, um de exame medico em branco e uma declaração para minha ex receber no meu lugar meu dinheiro, pedi a moça somente minha carteira, e ela falou-me que só me entregaria depois de assinar tudo liguei para meu advogado imediatamente, e depois das orientações informei a policia. Quando os policiais chegaram lá contei a eles o que estava acontecendo, e os mesmos resolveram me acompanhar até a loja, a burra da moça mostrou os papéis e falou a mesma coisa que me falou;

- Não posso entregar a carteira dele até ele assinar esses papéis aqui.

- Moça reter documento é crime, e vocês estão com o documento dele ai?

- Sim esta no cofre, mas como disse fica aqui até ele resolver assinar tudo isso.

Bem, então o policial me chamou para fora, e me encaminhou para a delegacia onde vim a fazer um B.O., um inquérito foi aberto com provas e testemunhas policiais de que eles estavam me coagindo a assinar alguns documentos e alguns em brancos.

Devido a fama que tive em São Paulo como Agente de Segurança não foi difícil arrumar serviço de novo, mas não consegui receber a mesma coisa que recebia antes, e já tinha casas disputando pelos meus serviços, seria bom se nesse jogo subisse o dinheiro também, e logo comecei a trabalhar e pagar algumas contas atrasadas.

Depois de um tempo, quando se completava 04 meses sem dinheiro e sem a minha carteira, pouco tempo depois do ocorrido do B.O., minha ex manda uma carta me pedindo PERDÃO, por ter mentido para mim, e sabia que eu faria o que fiz, por que eu conheço os meus direitos muito bem, acreditava que se tivesse me pedido o dinheiro e tivesse explicado pra que seria eu teria dado, que estava me esperando e os meninos sentia muito falta de mim, sem contar que eu sou muito quentinho, e a cama esta muito fria, bláblá, bláblá, bláblá, bláblá... eu tinha um processo lindo nas mãos e contra uma empresa que tinha dinheiro para pagar. Uma semana depois recebi uma intimação para comparecer no interior onde receberia meu dinheiro e a minha carteira profissional, informei que estaria na cidade em tal dia, e lhe daria o dinheiro, mas queria ver os meninos, ela rindo me respondeu se eu estava querendo negociar com ela, e quando entendeu o que eu queria quem disse que ela apareceu, ligou na casa da minha mãe dizendo para poder ir na casa dela ver meus filhos e ironicamente ainda confirmou que tiraria o atraso dela rindo, eu até fui, mas fui acompanhado sem dar chances a ela, acredito que evitei muita coisa fazendo isso, fiquei com meus filhos um dia inteiro mas logo tive que voltar por causa do meu serviço, eu tinha voltado pra noite trabalhando como segurança, uma coisa que queria ter me aposentado, e novamente estava la, era desse dinheiro que ajudava em casa e mandava pros meus filhos quando dava, não que fosse regularmente, e o previsto aconteceu, ainda pro mês de agosto eu teria a audiência de pensão alimentícia que minha ex estava movendo em nome das crianças apenas, apenas 3 salários mínimo ela estava reivindicando. Me apresentei na audiência sem advogado, e ela com a advogada dela, quando me disseram o valor e se eu concordava, é claro que não e expliquei o por que, na verdade, mesmo ganhando muito dinheiro na minha carteira profissional eu nunca fui registrado com mais de 1 salário e meio, sabendo que uma pensão só pode ser imposta pelo valor de 30% do seu ultimo ou o atual salário, a advogada dela teve um ADP (ataque de pelanca) rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs, não concordava de forma alguma, frisando bem que eu tinha a abandonada junto com três crianças, sem dar qualquer tipo de assistência a ela....tentamos chegar a um acordo que não ouve, por que ela queria no mínimo 2 salários de pensão eu 30%, vejam bem, na carteira eu estava com R$ 548,00 e eu recebia na é poça uns R$ 700,00 então poderia ser 30% em torno de R$ 160,00 há R$ 210,00é claro que nunca ficaria nisso, sempre seria a mais, mas benefícios só ficamos sabendo depois que aceitamos não é mesmo? Foi para o supremo tribunal decidir. Dessa vez eu podia ficar uma semana e ainda dentro do fórum eu pedi a minha ex que deixasse ficar com meus filhos e aproveitar essa semana que ficaria lá, no fórum ela concordou e uma noite eles passaram comigo, na casa de minha mãe ainda no interior, depois de uma noite ela foi lá e vendo eles muito bem resolveu arrancá-los com tapas e gritos, muita brutalidade com as crianças, isso me doeu muito e é claro que ela fez isso de propósito, o meu fraco sempre foi os meninos.

Voltando, fui trabalhar e encarar a noite era muito ruim. O mundo noturno pode ser muito cruel e inesperado, cheio de violência, drogas a vontade, roubos por diversão e extorsões dentro de casas noturnas. Moças lindas e novas que oferecem favores sexuais em trocas de privilégios em casa noturnas, ou para ficar perto do seu artista querido e isso não são poucas as mulheres que fazem isso.

Eu não deixava de pensar nos meus filhos e todo vez que tinha contato com minha ex ela não deixava falar com eles e quando deixava falar eu tinha que passar pela minha ex antes, e ela ficava controlando o que os meninos falavam comigo.

Minha ex achava que eu estava como tinha pedido a Deus, assim ela falava, tranqüilo, sem menino para encher o saco, e com muito dinheiro, acontece que o tempo não volta e eu realmente já tinha ganhado muito dinheiro com isso, segurança, mas agora depois que vim morar com minha irmã, as minha obrigações e o pouco que ganhava, eu nem me preocupei em comprar uma cama ou colchão para mim, isso significa que eu literalmente dormia no chão, minha irmã que nunca trabalhou e 7 anos mais nova do que eu sendo que tenho 32 anos, ajudava com seu vicio, o cigarro e outras coisas mais. Usando meus filhos para poder me chantagear, minha ex fez isso com freqüência e algumas vezes me magoou muito sabendo que as crianças estava sendo usadas por ela de forma que isso poderia trazer conseqüência psicológica graves.

Muito bem, para a audiência da pensão alimentícia eu fui chamado e tive que me virar para ir, o resultado quando saiu eu não fui avisado, e as coisas rolaram como nada de anormal estaria acontecendo, mandava dinheiro para ela como dava ou podia, e ela reclamava que sempre era pouco ou não dava pra nada, mas também comecei a ver que ela começou a sair, ir a festas de pião, encontros de rachas, festas particulares e em danceteria também, sei que nossas vidas continua e ela tem o direito de fazer isso, mas a descrição também é cabível, e se não estava trabalhando de onde estava tirando o dinheiro para ir nesses lugares? Como quem não quer nada perguntei se ela estava trabalhando e me disse que não, mas logo corrigiu me dizendo que tinha dinheiro das bijus dela, uma aqui outra ali, sei até parece. Meus filhos me pediu para comprar danone e toma sorvete, e o mais velho queria ver um filme no cinema, então mandei um dinheiro para eles, depois de uma semana fiquei sabendo que o mais velho estava de castigo, e a mãe dela tinha comprado o danone por que eu não tinha mando o dinheiro a ela, a minha mãe já tinha depositado R$ 250,00 para ela, por que eu ainda não tinha recebido, e quando eu mandei o dinheiro para as crianças eu tinha mandado R$ 80,00 só para os meninos antes da minha mãe depositar para ela, lógico que eu pagaria a minha mãe assim que recebesse, mas minha ex sabendo que quem depositou foi minha mãe ela queria que eu mandasse o dinheiro de novo, alegando que ainda não tinha recebido o dinheiro!

- Meu, a minha mãe já depositou!

- Como assim? Quer dizer que a ajuda da sua mãe é a mesma que a sua?

- Claro! Ou você acha que é gostosa demais para receber dobrado, dinheiro não cai do céu não, você tinha que trabalhar para ver como é difícil ganhar o tal dinheiro que gosta tanto de gastar.

- Imagina só..., você fez três filhos comigo, e tem por obrigação de me sustentar, são seus filhos não se esqueça disso...

- Deixa eu saber uma coisa, o dinheiro que mandei para os meninos, eu estive conversando com eles, e eles me contaram...

- Eu não devo explicações e nem satisfação para você, você mandou o dinheiro e eu faço o que eu quero, imagina só, era o que faltava, ter que dar prestação de contas com o que eu faço com o dinheiro que você manda. (desligando o telefone).



quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O Começo


Recado do Paizão ...

Embora a felicidade seja nosso objetivo maior, ainda não sabemos distinguir o falso do verdadeiro. Criamos ilusões, perseguimos objetivos falso e colhemos sofrimentos. Mais é por meio deles que aprendemos a conhecer a vida, e melhorar atitudes. É possível que venhamos a nos enganar outras vezes. Esse é o preço do progresso. Apesar disso, meu coração esta em paz por saber que, acima de todas as nossas falha até de nosso livre-arbítrio, está a vida nos protegendo, conduzindo nossos passos para o bem maior.




Meu 1° Casamento


Quando estava com 19 anos conheci aquela que seria a minha primeira esposa, aconteceu muito rápido, morando em uma cidade do interior onde meu sobrenome tem historia, meus avós já foram muito importantes na cidade, e alguns parentes meus lá tem fabricas, restaurante, lojas, fazendas e muito mais, sabendo disso ela imaginou que eu também tinha dinheiro, muito dinheiro, e vendo onde eu morava ajudou muito, pois bem, tinha como viver e sobreviver, mas não tinha o que ela imaginava, rapidamente ela engravidou depois de 2 meses juntos e por causa da gravidez não planejada me casei contra vontade. Não que eu não quisesse assumir a criança, mas a mãe da criança demonstrava ser muito vulgar e sem caráter, fazia muita graça por estar na minha família e algumas vezes me oferecia a suas primas amigas solteiras serviços sexuais, e o executor no caso era eu, sempre rindo e se divertindo achando tudo engraçado com isso, e sempre com ar de deboche olhando pra mim querendo que eu aceitasse, nunca me vi fazendo tal coisa estando com minha namorada ou esposa do meu lado olhando e imaginar ou escutar o a sua própria esposa esta lhe oferecendo a suas amigas e primas, isso era nojento, ainda grávida antes mesmo de casar ela me virou e disse que tinha ido ver um cara que fazia tempo que ela não a via, e que ele transava muito bem, claro que foi inevitável, eles transavam e ela me falou isso na maior tranqüilidade e falou também que a filha que estava esperando não era minha, meu mundo foi ao chão, era muita coisa de uma vez só para assimilar, tivemos uma briga longa e há coloquei para fora de casa, os vizinhos do fundo viram e ouviram tudo, mas claro que mulher barriguda sempre tem apoio de terceiros, infelizmente depois de muita conversa ela ficou e já não queria mais casar, claro que minha mãe não concordava com isso e falou “- você vai casar sim... claro que foi a maior derrota da minha vida esse casamento eu queria faculdade e construir minha casa própria, antes de assumir um casamento, e quanto ao filho eu assumiria de boa, sem problema, mas não queria casar com ela.

Enfim, casei-me com meu sogro dizendo "Engravidou!? Então casa!" e minha mãe dizendo que eu tinha que casar, pois viver assim não era papel de homem.

A minha filha nasceu, e apesar de tudo eu a considerava minha filha mesmo a mãe dela ter dito o que disse.


Meu casamento durou exatamente 8 meses. Um certo dia, fui a um churrasco com uns amigos, e ela saiu com a irmã e uma amiga para um salão de forró. Voltando do churrasco passei na saída do salão e encontrei as duas (irmã e amiga) sentadas numa praça. Quando me avistaram ficaram brancas, perguntei pela minha esposa e elas não me responderam. Olhando em volta eu a vi com outro homem aos beijos. Então, me aproximei e a cutuquei no ombro por 3 vezes enquanto ela o beijava. Ao terminar, pensando que seria uma das duas (a irmã ou a amiga), ela falou arrogante " O que foi?"... Quando se virou e me viu disse "Putz!"...



Eu desejei-lhe boa sorte na escolha dela e fui embora, desse dia em diante eu estava solteiro e feliz por ter descoberto isso. Na época nós morávamos com minha mãe e irmã mais nova. Nos separamos, mas ela continuou morando na minha casa, pois seu pai dizia que não a aceitaria de volta.


Não demorou nada e já conheci aquela que seria minha 2ª esposa, dessa vez ela era mais nova, ainda com 17 anos. Ficava encantada me olhando com minha filha ainda bebê, e escutando de muitos que eu tinha muito jeito com crianças e que eu realmente era pai e cuidava bem da minha filha. Minha mãe não acreditava que eu tinha me separado e quando minha primeira esposa descobriu meu novo relacionamento ficou tão irritada que chamou a polícia me acusando de adultério... Dê em diante ela não pisou mais em casa, causou vários problemas para mim. Nós morávamos em uma cidade pequena do interior, ela conhecia muita gente, e até mandar gente para me bater ela fez... Rsrs (mas quem apanhava eram eles).

Meus amigos da cidade me apoiavam pois não gostavam dela, muitas coisas fiquei sabendo depois que tomei a decisão.

Voltei para São Paulo com minha nova companheira já grávida, é claro que isso também não estava planejado. Minha intenção era terminar os estudos, fazer uma faculdade e nós dois trabalharmos juntos, mas foi por água abaixo com a notícia "estou grávida...” Putz, a coisa ficou feia, mas onde come um, comem dois. Minha primeira esposa começou uma guerra com pensão e o seu maior despeito, era que eu a havia deixado sem a família dela saber o porque, porque eu não falei nada, cabia a ela dizer o motivo, a mulher que era, e o que havia feito com o casamento dos sonhos dela e do pai dela, pois minha família sabia.



Meu 2° Casamento



Quando namorava minha segunda mulher, ela engravidou, e ai por algum motivo, me lembrei de como foi difícil crescer sem um pai presente. Meus pais se separaram logo quando nasci, e após algum tempo voltaram e tiveram minha irmã, novamente se separaram, mais dessa vez definitivamente. Então decidi que faria o máximo para que isso não acontecesse de novo.
Já com uma filha que não podia ter contato, e que por muito tempo acreditei não ser minha, devido às más línguas da cidade. Vinha por ai um filho e um tormento (que era sua mãe). O casamento começou, e junto com ele muitos desgostos vieram também. De repente além das reclamações algo começou a faltar... O carinho, a apreciação, o sexo então.... nossa, era uma vez no mês. Por um tempo agüentei com muita dificuldade, quando minha paciência se esgotou, encontrei uma mulher que me satisfazia em todos os sentidos, desde carinho e atenção até o sexo... Daí me perguntei, “O que estou fazendo?” “Estou me igualando a minha ex-mulher” apesar de não deixar que nada faltasse a minha esposa atual, me senti culpado. Resolvi assumir a traição.
Por intermédio de outros eu já tinha me alistado e tinha data marcada para ir embora, seguiria carreira, mais, uma pessoa mais velha interviú a fim de conseguir uma reconciliação, dizendo que ela tinha errado e que eu havia procurado o que não tinha em casa, logo nos reconciliamos e eu voltei para São Paulo, deixando ela no interior (onde morávamos, e sua família também). Fui com a intenção de conseguir um trabalho e uma casa, minha me ajudou, fiquei na casa dela e terminei meus estudos em um mês. Coisas que muitos duvidavam que seria possível, depois fiz um curso de segurança em 45 dias, sem minha mulher saber, quando ela descobriu começou a me esculachar “A mamãe que pagou é!? Cria vergonha na cara, vai trabalhar, sai da aba da sua mãe...” O interessante é que eu comecei a trabalhar muito cedo e ela nunca teve um registro na carteira.
Uma semana antes de me formar, recebi um convite para trabalhar na Embaixada Brasileira no EUA, expus que tinha família, uma esposa grávida, e me explicaram que eu só poderia levá-la depois de 1 ano e eles me dariam tudo, moradia, veiculo e um salário em dólar. Fiquei muito entusiasmado com o convite e vi a possibilidade de mudar de vida, e poder dar uma condição melhor de vida para meus filhos. Pois bem, quando contei a minha mulher, ela me jogou um ‘balde de água fria’, “você pode ir, mais me esquece, e esquece seu filho, porque do Brasil eu não saio! E pra te esperar um ano... Hum... Me esqueça e ao seu filho também”.
Bom sendo assim eu não fui, com meu filho ainda para nascer acabei não aceitando, meu filho nasceu, coloquei-o em uma escolinha e vez ou outra ela ia visitar a mãe dela no interior. Ai meu desgosto começou a aumentar novamente. Ficamos um tempo afastados, quando ela começou a valorizar mais a família dela do que a minha. Eu nunca desfiz de ninguém isso me magoou muito, todos tem seu valor e a ensinar.
Ela quis voltar para o interior e eu não fui, ela ficou um ano lá com meu filho e ai aconteceu... Com o desgosto e a distancia, veio a solidão. E dessa vez nós tínhamos brigado, uma discussão feia. Então, em um de meus passeios noturnos, conheci uma moça que logo se interessou por mim. Expliquei-lhe minha situação, que era casado e que, apesar de tudo, se ela quisesse uma reconciliação, eu aceitaria. E mesmo assim, ela quis se envolver... O ano passou e ela quis ter um filho meu, eu não queria, mas ela insistiu, e eu disse que filho era uma coisa muito séria e que não queria ter um com ela. O tempo passou e, um pequeno descuido da minha parte foi o suficiente para ela engravidar, eu fiquei puto, mas eu sou completamente contra o aborto, então, já que estava a caminho, que viesse com saúde. Antes que ele nascesse minha esposa voltou, depois de quase 1 ano, e nós nos reconciliamos. A moça ficou muito nervosa, me ameaçou de todas as formas e eu pedi um exame de DNA. Minha esposa não ficou sabendo de nada, pois se soubesse não me aceitaria de volta, meu filho era lindo e muito engraçadinho por causa da idade (já tinha 3anos).
Recomecei toda a minha vida, desde o relacionamento até o lado profissional, deixando todas as desavenças passadas de lado. Porem foi só uma questão de tempo para que minha esposa voltasse a agir como antes. Na verdade ela nunca me perdoou, e qualquer coisa era motivo para que ela relembrasse o ocorrido e cutucasse a ferida da maneira mais cruel. Eu sem poder reagir, ouvia ela falar mal da minha mãe, irmã, tios, tias e até do meu pai que já era falecido, ela nunca o conheceu, ele já tinha falecido muito antes de pensar em casar e ter filhos. Acontece que todo mundo tem um limite, e quando meu enchi de escutar, aconteceu o que eu mais temia, a violência (verbal, nunca bati nela). Graças a Deus ela se calou um pouco e passou a escolher melhor as palavras.
Resolvi me afundar no trabalho, cheguei a ter até cinco empregos, claro que no ramo em que trabalhava e conseguia conciliar todos eles dentro de 24h. Sendo segurança, de segunda a quarta eu trabalhava em dois lugares, um de dia e o outro de noite, e de quinta a sábado em outros dois lugares, aos domingos eu trabalhava no quinto lugar. Fiquei assim por um bom tempo, tudo o que ela queria, e eu podia, ela tinha, e meu filho também. Até que um dia eu passei muito mal e foi preciso chamar uma ambulância, no hospital após os exames foi constatado que eu havia tido um ataque-cardíaco, devido o cansaço. Ela já estava grávida de novo (do nosso 2º filho, quer dizer, filha) e eu pedi a Deus que colocasse um trabalho mais tranqüilo na minha vida, para que eu pudesse cuidar da minha família. Logo eu conheci o Maximo, um italiano que estava no Brasil a negócios e recebeu uma indicação sobre meu trabalho. Ele precisava de um segurança para acompanhá-lo aqui no Brasil, e como ele gostou do meu serviço, me convidou para ir para a Itália, trabalhar com ele recebendo um salário de є200,00 por hora. Nós teríamos um contrato, e ele levaria a mim e minha família em seu avião próprio. Minha esposa disse que não queria ter saído do interior, e queria menos ainda sair do Brasil. Disse que não iria! Ela queria que eu trabalhasse por um salário mínimo, que fosse mais um peão, nada contra, mais eu sei que tenho capacidade para ser coisa melhor,de dar algo melhor aos meus filhos e tinha que provar isso a ela. Então, fui trabalhar em uma padaria nada comum, uma industria de grandes recursos. Por lá trabalhei como manobrista, segurança, motorista de entrega... Bom, um pouco de tudo, ou quase tudo, eu fazia lá, e resolvi voltar a estudar e prestar o vestibular, tentar uma bolsa de estudos. E eu consegui, uma bolsa de 100% em uma faculdade particular onde o dono era amigo de um dos clientes da padaria. Ele havia me dito que eu poderia escolher qualquer curso, que seria completamente gratuito até o fim.
Chegou o fim do ano, as coisas estavam caminhando bem, e minha esposa resolve voltar a morar no interior, perto da mãe dela. Eu expliquei os meus planos de estudo, mas ela não quis saber. Detalhe: nessa mesma época eu fui fazer uma vasectomia, e durante a operação minha esposa foi buscar uns exames e descobriu que estava grávida. Sendo assim eu resolvi voltar para o interior com ela, e ela sabia que eu tomaria essa decisão. Perdi minha bolsa universitária, e fui embora com ela, para uma cidade onde eu odiava estar, e onde preconceito, fofocas e conversar encostadas são habituais...
... Enfrentando preconceito e olhares tortos por ser da cidade de São Paulo, pois todos que vem de lá são bandidos ou marginais, estão correndo de alguém ou de algo. Preocupado com emprego e como iria sustentar minha família numa cidade onde as vagas disponíveis são de sapateiro, e particularmente, eu mal amarro o cadarço, quanto mais participar da fabricação de sapatos recebendo de R$ 350,00 á R$ 600,00 por mês. Sabe, eu sou de cidade grande, onde quando anoitece, ela continua viva, e lá chega 21:00hs a cidade morre, lazer nesse lugar não existe, e minha revolta não acabava ai, mas isso é outra coisa.

Comecei a trabalhar em uma transportadora muito conhecida e só consegui isso graças a alguns tios da minha esposa, mas o dono do lugar me perguntou “São Paulo ta tão ruim assim pra você vim procurar serviço aqui?”.

Comecei a trabalhar e me deram 10 dias de serviço, onde eu tinha hora para entrar (as 07:00hs) e não tinha hora pra sair (01:30hs ou 02:40hs). Fui registrado depois de 01 mês, quando completei 04 meses o proprietário me acusou de roubo dentro da empresa, lógico que a discussão foi feia e exigi que ele provasse o que tinha falado. Fiz o possível para provar minha inocência, mas como ele disse “Vocês paulistanos são muito espertos, com certeza você fez alguma coisa pra provar sua inocência, imagina se você daria ponto sem nó...” Então, resolvi bater de frente, e ele me mandou embora! Minha esposa me encheu por causa disso, disse que eu tinha que ficar quieto e não discutir com ele, que eu tinha que abaixar a cabeça, que quando alguém falasse algo, mesmo que errado ou não soubesse de algo, eu mesmo sabendo não deveria dizer, pois isso dava uma má impressão a eles, eles poderiam achar ruim por eu saber demais ou querer dar um de espertalhão.

O dono me mandou embora me obrigando a cumprir o aviso, eu só ia para bater o cartão de ponto, e depois eu cruzava os braços, ele ficou muito bravo com isso, mas não podia fazer nada. Ele deu queixa na policia de roubo dentro da empresa, e antes de vencer meu aviso a policia descobriu o culpado adivinhe só, obviamente não era eu, e ele não se retratou. Logo quando sai, entrei em outra empresa, e me destaquei lá dentro, sendo funcionário do mês por 02 meses seguidos. Meu antigo patrão disse aos tios da minha esposa que ele só queria me dar uma lição. Nessa nova empresa fiquei por 09 meses.

A casa onde eu morava de aluguel estava com problemas, quando chovia a laje enchia de água, fazendo com que chovesse dentro de casa também. Reclamamos na imobiliária sobre o problema, e a mesma pediu um tempo para arrumar, sendo uma casa alugada recentemente, ela não deveria ter tido esse problema. Fomos obrigados a nos mudar para minha sogra, e o inferno começou, não por causa da minha sogra, mas sim pela minha esposa que queria outra casa, e maior.

Trabalhando como ajudante de motorista, eu tinha direito á cesta básica e, como os outros, premiação por entrega. Recebendo um salário mínimo ainda e sofrendo preconceitos na empresa (pois não recebia nenhum dos meus benefícios) e vendo que eu não estava dando conta com o salário seco e muito reduzido minha sogra decidiu falar com a sobrinha da dona da empresa que era a presidente, e para qual a minha sogra trabalhava de governanta. Sabendo do que estava acontecendo começou a corrigir isso imediatamente, depois de 05 meses trabalhados, quando abriu vaga para motorista, eu já era habilitado e com experiência para a função, mas meu supervisor disse que ele não podia me promover por que a dona e a sobrinha não queriam que isso acontecesse, era pra trabalhar e receber pouco e não era para me dar oportunidade de melhorar minha renda.

Já fazia algum tempo que eu havia pedido para minha esposa trabalhar e me ajudar, mas tínhamos um enorme problema, os três filhos, com quem ficariam. Minha mãe se mudou para a cidade e disse que olharia os meninos pra que ela pudesse trabalhar também e me ajudar com as despesas.

Alguns meses depois, minha irmã estava se formando na faculdade, e como nosso pai já era falecido, ela queria que eu fosse o padrinho de formatura dela, minha esposa se opôs pois eu teria que faltar no emprego, e ela dizia que eu não poderia fazer isso por que a mãe dela já tinha falado com a presidente da empresa para me dar os benefícios que me eram de direito, e se eu faltasse poderia prejudicar minha sogra, discutimos feio e eu passei mal com a discussão.

Minha filha mais velha, do primeiro casamento queria morar comigo, antes minha esposa nunca quis saber dela, mas dessa vez ela disse sim, quando tudo estava certo para minha filha se mudar, minha esposa disse “Não, não quero saber dessa menina lá em casa! Ela não é minha filha e se me responder? Nos meus filhos eu sento o braço, e nela eu não vou poder fazer isso, eu não quero essa menina na minha casa...”. Nossa me senti aliviado quando ela disse isso, assim ficou comprovado que era ela quem nunca deixou que eu tivesse contato com minha filha. Enfim, estava começando a tomar as rédias da minha vida.

Depois de um tempo, tive uma conversa com ela, e ela falou que não iria trabalha na empresa, onde já estava tudo arrumado, e talvez poderia ganhar muito mais do que eu, coisa que era bem provável, mas ela me disse “Imagina só, eu trabalhar! Não, tenho meus filhos e não vou trabalhar. Você se virou por 10 anos, se vira agora, eu continuo fazendo o que faço, em casa.”, logo pensei... Ela reclama muito que nunca tem dinheiro, eu chego em casa e tenho que ajudá-la com os afazeres domésticos, pois ela não da conta de tudo. Com as crianças, ela ficava por conta deles sem tempo para fazer outras coisas como cuidar da casa... Ai resolvi... Depois de uma conversa significativa e a frase “Em 10 anos você sempre se virou sozinho.” eu tive coragem de por um ponto final nisso tudo.

Eu sabia que iria começar uma guerra, mas seria melhor sozinho, afinal de que adiantaria ter uma mulher em casa com quem nem sexo eu fazia porque dizia que meu pênis era muito grande e ela sentia dor, engraçado que só ela reclamava...

Pedi demissão da empresa, e conversei com ela anunciando minha separação, claro que ela não aceitou, e usou os meninos como base para sua chantagem emocional barata. Deixar meus filhos foi muito difícil, mas com muito sofrimento eu consegui. E fui para São Paulo, recomeçar minha vida...