Recado do Paizão ...
Embora a felicidade seja nosso objetivo maior, ainda não sabemos distinguir o falso do verdadeiro. Criamos ilusões, perseguimos objetivos falso e colhemos sofrimentos. Mais é por meio deles que aprendemos a conhecer a vida, e melhorar atitudes. É possível que venhamos a nos enganar outras vezes. Esse é o preço do progresso. Apesar disso, meu coração esta em paz por saber que, acima de todas as nossas falha até de nosso livre-arbítrio, está a vida nos protegendo, conduzindo nossos passos para o bem maior.
Meu 1° Casamento
Quando estava com 19 anos conheci aquela que seria a minha primeira esposa, aconteceu muito rápido, morando em uma cidade do interior onde meu sobrenome tem historia, meus avós já foram muito importantes na cidade, e alguns parentes meus lá tem fabricas, restaurante, lojas, fazendas e muito mais, sabendo disso ela imaginou que eu também tinha dinheiro, muito dinheiro, e vendo onde eu morava ajudou muito, pois bem, tinha como viver e sobreviver, mas não tinha o que ela imaginava, rapidamente ela engravidou depois de 2 meses juntos e por causa da gravidez não planejada me casei contra vontade. Não que eu não quisesse assumir a criança, mas a mãe da criança demonstrava ser muito vulgar e sem caráter, fazia muita graça por estar na minha família e algumas vezes me oferecia a suas primas amigas solteiras serviços sexuais, e o executor no caso era eu, sempre rindo e se divertindo achando tudo engraçado com isso, e sempre com ar de deboche olhando pra mim querendo que eu aceitasse, nunca me vi fazendo tal coisa estando com minha namorada ou esposa do meu lado olhando e imaginar ou escutar o a sua própria esposa esta lhe oferecendo a suas amigas e primas, isso era nojento, ainda grávida antes mesmo de casar ela me virou e disse que tinha ido ver um cara que fazia tempo que ela não a via, e que ele transava muito bem, claro que foi inevitável, eles transavam e ela me falou isso na maior tranqüilidade e falou também que a filha que estava esperando não era minha, meu mundo foi ao chão, era muita coisa de uma vez só para assimilar, tivemos uma briga longa e há coloquei para fora de casa, os vizinhos do fundo viram e ouviram tudo, mas claro que mulher barriguda sempre tem apoio de terceiros, infelizmente depois de muita conversa ela ficou e já não queria mais casar, claro que minha mãe não concordava com isso e falou “- você vai casar sim... claro que foi a maior derrota da minha vida esse casamento eu queria faculdade e construir minha casa própria, antes de assumir um casamento, e quanto ao filho eu assumiria de boa, sem problema, mas não queria casar com ela.
Enfim, casei-me com meu sogro dizendo "Engravidou!? Então casa!" e minha mãe dizendo que eu tinha que casar, pois viver assim não era papel de homem.
A minha filha nasceu, e apesar de tudo eu a considerava minha filha mesmo a mãe dela ter dito o que disse.
Meu casamento durou exatamente 8 meses. Um certo dia, fui a um churrasco com uns amigos, e ela saiu com a irmã e uma amiga para um salão de forró. Voltando do churrasco passei na saída do salão e encontrei as duas (irmã e amiga) sentadas numa praça. Quando me avistaram ficaram brancas, perguntei pela minha esposa e elas não me responderam. Olhando em volta eu a vi com outro homem aos beijos. Então, me aproximei e a cutuquei no ombro por 3 vezes enquanto ela o beijava. Ao terminar, pensando que seria uma das duas (a irmã ou a amiga), ela falou arrogante " O que foi?"... Quando se virou e me viu disse "Putz!"...
Eu desejei-lhe boa sorte na escolha dela e fui embora, desse dia em diante eu estava solteiro e feliz por ter descoberto isso. Na época nós morávamos com minha mãe e irmã mais nova. Nos separamos, mas ela continuou morando na minha casa, pois seu pai dizia que não a aceitaria de volta.
Não demorou nada e já conheci aquela que seria minha 2ª esposa, dessa vez ela era mais nova, ainda com 17 anos. Ficava encantada me olhando com minha filha ainda bebê, e escutando de muitos que eu tinha muito jeito com crianças e que eu realmente era pai e cuidava bem da minha filha. Minha mãe não acreditava que eu tinha me separado e quando minha primeira esposa descobriu meu novo relacionamento ficou tão irritada que chamou a polícia me acusando de adultério... Dê em diante ela não pisou mais em casa, causou vários problemas para mim. Nós morávamos em uma cidade pequena do interior, ela conhecia muita gente, e até mandar gente para me bater ela fez... Rsrs (mas quem apanhava eram eles).
Meus amigos da cidade me apoiavam pois não gostavam dela, muitas coisas fiquei sabendo depois que tomei a decisão.
Voltei para São Paulo com minha nova companheira já grávida, é claro que isso também não estava planejado. Minha intenção era terminar os estudos, fazer uma faculdade e nós dois trabalharmos juntos, mas foi por água abaixo com a notícia "estou grávida...” Putz, a coisa ficou feia, mas onde come um, comem dois. Minha primeira esposa começou uma guerra com pensão e o seu maior despeito, era que eu a havia deixado sem a família dela saber o porque, porque eu não falei nada, cabia a ela dizer o motivo, a mulher que era, e o que havia feito com o casamento dos sonhos dela e do pai dela, pois minha família sabia.
Meu 2° Casamento
Quando namorava minha segunda mulher, ela engravidou, e ai por algum motivo, me lembrei de como foi difícil crescer sem um pai presente. Meus pais se separaram logo quando nasci, e após algum tempo voltaram e tiveram minha irmã, novamente se separaram, mais dessa vez definitivamente. Então decidi que faria o máximo para que isso não acontecesse de novo.
Já com uma filha que não podia ter contato, e que por muito tempo acreditei não ser minha, devido às más línguas da cidade. Vinha por ai um filho e um tormento (que era sua mãe). O casamento começou, e junto com ele muitos desgostos vieram também. De repente além das reclamações algo começou a faltar... O carinho, a apreciação, o sexo então.... nossa, era uma vez no mês. Por um tempo agüentei com muita dificuldade, quando minha paciência se esgotou, encontrei uma mulher que me satisfazia em todos os sentidos, desde carinho e atenção até o sexo... Daí me perguntei, “O que estou fazendo?” “Estou me igualando a minha ex-mulher” apesar de não deixar que nada faltasse a minha esposa atual, me senti culpado. Resolvi assumir a traição.
Por intermédio de outros eu já tinha me alistado e tinha data marcada para ir embora, seguiria carreira, mais, uma pessoa mais velha interviú a fim de conseguir uma reconciliação, dizendo que ela tinha errado e que eu havia procurado o que não tinha em casa, logo nos reconciliamos e eu voltei para São Paulo, deixando ela no interior (onde morávamos, e sua família também). Fui com a intenção de conseguir um trabalho e uma casa, minha me ajudou, fiquei na casa dela e terminei meus estudos em um mês. Coisas que muitos duvidavam que seria possível, depois fiz um curso de segurança em 45 dias, sem minha mulher saber, quando ela descobriu começou a me esculachar “A mamãe que pagou é!? Cria vergonha na cara, vai trabalhar, sai da aba da sua mãe...” O interessante é que eu comecei a trabalhar muito cedo e ela nunca teve um registro na carteira.
Uma semana antes de me formar, recebi um convite para trabalhar na Embaixada Brasileira no EUA, expus que tinha família, uma esposa grávida, e me explicaram que eu só poderia levá-la depois de 1 ano e eles me dariam tudo, moradia, veiculo e um salário em dólar. Fiquei muito entusiasmado com o convite e vi a possibilidade de mudar de vida, e poder dar uma condição melhor de vida para meus filhos. Pois bem, quando contei a minha mulher, ela me jogou um ‘balde de água fria’, “você pode ir, mais me esquece, e esquece seu filho, porque do Brasil eu não saio! E pra te esperar um ano... Hum... Me esqueça e ao seu filho também”.
Bom sendo assim eu não fui, com meu filho ainda para nascer acabei não aceitando, meu filho nasceu, coloquei-o em uma escolinha e vez ou outra ela ia visitar a mãe dela no interior. Ai meu desgosto começou a aumentar novamente. Ficamos um tempo afastados, quando ela começou a valorizar mais a família dela do que a minha. Eu nunca desfiz de ninguém isso me magoou muito, todos tem seu valor e a ensinar.
Ela quis voltar para o interior e eu não fui, ela ficou um ano lá com meu filho e ai aconteceu... Com o desgosto e a distancia, veio a solidão. E dessa vez nós tínhamos brigado, uma discussão feia. Então, em um de meus passeios noturnos, conheci uma moça que logo se interessou por mim. Expliquei-lhe minha situação, que era casado e que, apesar de tudo, se ela quisesse uma reconciliação, eu aceitaria. E mesmo assim, ela quis se envolver... O ano passou e ela quis ter um filho meu, eu não queria, mas ela insistiu, e eu disse que filho era uma coisa muito séria e que não queria ter um com ela. O tempo passou e, um pequeno descuido da minha parte foi o suficiente para ela engravidar, eu fiquei puto, mas eu sou completamente contra o aborto, então, já que estava a caminho, que viesse com saúde. Antes que ele nascesse minha esposa voltou, depois de quase 1 ano, e nós nos reconciliamos. A moça ficou muito nervosa, me ameaçou de todas as formas e eu pedi um exame de DNA. Minha esposa não ficou sabendo de nada, pois se soubesse não me aceitaria de volta, meu filho era lindo e muito engraçadinho por causa da idade (já tinha 3anos).
Recomecei toda a minha vida, desde o relacionamento até o lado profissional, deixando todas as desavenças passadas de lado. Porem foi só uma questão de tempo para que minha esposa voltasse a agir como antes. Na verdade ela nunca me perdoou, e qualquer coisa era motivo para que ela relembrasse o ocorrido e cutucasse a ferida da maneira mais cruel. Eu sem poder reagir, ouvia ela falar mal da minha mãe, irmã, tios, tias e até do meu pai que já era falecido, ela nunca o conheceu, ele já tinha falecido muito antes de pensar em casar e ter filhos. Acontece que todo mundo tem um limite, e quando meu enchi de escutar, aconteceu o que eu mais temia, a violência (verbal, nunca bati nela). Graças a Deus ela se calou um pouco e passou a escolher melhor as palavras.
Resolvi me afundar no trabalho, cheguei a ter até cinco empregos, claro que no ramo em que trabalhava e conseguia conciliar todos eles dentro de 24h. Sendo segurança, de segunda a quarta eu trabalhava em dois lugares, um de dia e o outro de noite, e de quinta a sábado em outros dois lugares, aos domingos eu trabalhava no quinto lugar. Fiquei assim por um bom tempo, tudo o que ela queria, e eu podia, ela tinha, e meu filho também. Até que um dia eu passei muito mal e foi preciso chamar uma ambulância, no hospital após os exames foi constatado que eu havia tido um ataque-cardíaco, devido o cansaço. Ela já estava grávida de novo (do nosso 2º filho, quer dizer, filha) e eu pedi a Deus que colocasse um trabalho mais tranqüilo na minha vida, para que eu pudesse cuidar da minha família. Logo eu conheci o Maximo, um italiano que estava no Brasil a negócios e recebeu uma indicação sobre meu trabalho. Ele precisava de um segurança para acompanhá-lo aqui no Brasil, e como ele gostou do meu serviço, me convidou para ir para a Itália, trabalhar com ele recebendo um salário de є200,00 por hora. Nós teríamos um contrato, e ele levaria a mim e minha família em seu avião próprio. Minha esposa disse que não queria ter saído do interior, e queria menos ainda sair do Brasil. Disse que não iria! Ela queria que eu trabalhasse por um salário mínimo, que fosse mais um peão, nada contra, mais eu sei que tenho capacidade para ser coisa melhor,de dar algo melhor aos meus filhos e tinha que provar isso a ela. Então, fui trabalhar em uma padaria nada comum, uma industria de grandes recursos. Por lá trabalhei como manobrista, segurança, motorista de entrega... Bom, um pouco de tudo, ou quase tudo, eu fazia lá, e resolvi voltar a estudar e prestar o vestibular, tentar uma bolsa de estudos. E eu consegui, uma bolsa de 100% em uma faculdade particular onde o dono era amigo de um dos clientes da padaria. Ele havia me dito que eu poderia escolher qualquer curso, que seria completamente gratuito até o fim.
Chegou o fim do ano, as coisas estavam caminhando bem, e minha esposa resolve voltar a morar no interior, perto da mãe dela. Eu expliquei os meus planos de estudo, mas ela não quis saber. Detalhe: nessa mesma época eu fui fazer uma vasectomia, e durante a operação minha esposa foi buscar uns exames e descobriu que estava grávida. Sendo assim eu resolvi voltar para o interior com ela, e ela sabia que eu tomaria essa decisão. Perdi minha bolsa universitária, e fui embora com ela, para uma cidade onde eu odiava estar, e onde preconceito, fofocas e conversar encostadas são habituais...
... Enfrentando preconceito e olhares tortos por ser da cidade de São Paulo, pois todos que vem de lá são bandidos ou marginais, estão correndo de alguém ou de algo. Preocupado com emprego e como iria sustentar minha família numa cidade onde as vagas disponíveis são de sapateiro, e particularmente, eu mal amarro o cadarço, quanto mais participar da fabricação de sapatos recebendo de R$ 350,00 á R$ 600,00 por mês. Sabe, eu sou de cidade grande, onde quando anoitece, ela continua viva, e lá chega 21:00hs a cidade morre, lazer nesse lugar não existe, e minha revolta não acabava ai, mas isso é outra coisa.
Comecei a trabalhar em uma transportadora muito conhecida e só consegui isso graças a alguns tios da minha esposa, mas o dono do lugar me perguntou “São Paulo ta tão ruim assim pra você vim procurar serviço aqui?”.
Comecei a trabalhar e me deram 10 dias de serviço, onde eu tinha hora para entrar (as 07:00hs) e não tinha hora pra sair (01:30hs ou 02:40hs). Fui registrado depois de 01 mês, quando completei 04 meses o proprietário me acusou de roubo dentro da empresa, lógico que a discussão foi feia e exigi que ele provasse o que tinha falado. Fiz o possível para provar minha inocência, mas como ele disse “Vocês paulistanos são muito espertos, com certeza você fez alguma coisa pra provar sua inocência, imagina se você daria ponto sem nó...” Então, resolvi bater de frente, e ele me mandou embora! Minha esposa me encheu por causa disso, disse que eu tinha que ficar quieto e não discutir com ele, que eu tinha que abaixar a cabeça, que quando alguém falasse algo, mesmo que errado ou não soubesse de algo, eu mesmo sabendo não deveria dizer, pois isso dava uma má impressão a eles, eles poderiam achar ruim por eu saber demais ou querer dar um de espertalhão.
O dono me mandou embora me obrigando a cumprir o aviso, eu só ia para bater o cartão de ponto, e depois eu cruzava os braços, ele ficou muito bravo com isso, mas não podia fazer nada. Ele deu queixa na policia de roubo dentro da empresa, e antes de vencer meu aviso a policia descobriu o culpado adivinhe só, obviamente não era eu, e ele não se retratou. Logo quando sai, entrei em outra empresa, e me destaquei lá dentro, sendo funcionário do mês por 02 meses seguidos. Meu antigo patrão disse aos tios da minha esposa que ele só queria me dar uma lição. Nessa nova empresa fiquei por 09 meses.
A casa onde eu morava de aluguel estava com problemas, quando chovia a laje enchia de água, fazendo com que chovesse dentro de casa também. Reclamamos na imobiliária sobre o problema, e a mesma pediu um tempo para arrumar, sendo uma casa alugada recentemente, ela não deveria ter tido esse problema. Fomos obrigados a nos mudar para minha sogra, e o inferno começou, não por causa da minha sogra, mas sim pela minha esposa que queria outra casa, e maior.
Trabalhando como ajudante de motorista, eu tinha direito á cesta básica e, como os outros, premiação por entrega. Recebendo um salário mínimo ainda e sofrendo preconceitos na empresa (pois não recebia nenhum dos meus benefícios) e vendo que eu não estava dando conta com o salário seco e muito reduzido minha sogra decidiu falar com a sobrinha da dona da empresa que era a presidente, e para qual a minha sogra trabalhava de governanta. Sabendo do que estava acontecendo começou a corrigir isso imediatamente, depois de 05 meses trabalhados, quando abriu vaga para motorista, eu já era habilitado e com experiência para a função, mas meu supervisor disse que ele não podia me promover por que a dona e a sobrinha não queriam que isso acontecesse, era pra trabalhar e receber pouco e não era para me dar oportunidade de melhorar minha renda.
Já fazia algum tempo que eu havia pedido para minha esposa trabalhar e me ajudar, mas tínhamos um enorme problema, os três filhos, com quem ficariam. Minha mãe se mudou para a cidade e disse que olharia os meninos pra que ela pudesse trabalhar também e me ajudar com as despesas.
Alguns meses depois, minha irmã estava se formando na faculdade, e como nosso pai já era falecido, ela queria que eu fosse o padrinho de formatura dela, minha esposa se opôs pois eu teria que faltar no emprego, e ela dizia que eu não poderia fazer isso por que a mãe dela já tinha falado com a presidente da empresa para me dar os benefícios que me eram de direito, e se eu faltasse poderia prejudicar minha sogra, discutimos feio e eu passei mal com a discussão.
Minha filha mais velha, do primeiro casamento queria morar comigo, antes minha esposa nunca quis saber dela, mas dessa vez ela disse sim, quando tudo estava certo para minha filha se mudar, minha esposa disse “Não, não quero saber dessa menina lá em casa! Ela não é minha filha e se me responder? Nos meus filhos eu sento o braço, e nela eu não vou poder fazer isso, eu não quero essa menina na minha casa...”. Nossa me senti aliviado quando ela disse isso, assim ficou comprovado que era ela quem nunca deixou que eu tivesse contato com minha filha. Enfim, estava começando a tomar as rédias da minha vida.
Depois de um tempo, tive uma conversa com ela, e ela falou que não iria trabalha na empresa, onde já estava tudo arrumado, e talvez poderia ganhar muito mais do que eu, coisa que era bem provável, mas ela me disse “Imagina só, eu trabalhar! Não, tenho meus filhos e não vou trabalhar. Você se virou por 10 anos, se vira agora, eu continuo fazendo o que faço, em casa.”, logo pensei... Ela reclama muito que nunca tem dinheiro, eu chego em casa e tenho que ajudá-la com os afazeres domésticos, pois ela não da conta de tudo. Com as crianças, ela ficava por conta deles sem tempo para fazer outras coisas como cuidar da casa... Ai resolvi... Depois de uma conversa significativa e a frase “Em 10 anos você sempre se virou sozinho.” eu tive coragem de por um ponto final nisso tudo.
Eu sabia que iria começar uma guerra, mas seria melhor sozinho, afinal de que adiantaria ter uma mulher em casa com quem nem sexo eu fazia porque dizia que meu pênis era muito grande e ela sentia dor, engraçado que só ela reclamava...
Pedi demissão da empresa, e conversei com ela anunciando minha separação, claro que ela não aceitou, e usou os meninos como base para sua chantagem emocional barata. Deixar meus filhos foi muito difícil, mas com muito sofrimento eu consegui. E fui para São Paulo, recomeçar minha vida...